segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Que venha 2011...

Em 2010 ganhamos uma casa nova e arrebatamos mais uma abnegada para a horda dos Roedores de Livros: Clara Etiene. Agora somos cinco! Além dos amigos que participam vez em quando e que torcem pelo sucesso do projeto.
Temos muitos planos para 2011. E dividiremos com vocês.
Um ano novo repleto de boas histórias para contar!!!
Hatuna Matata!!!

Clique na imagem para vê-la maior.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Passarinho à toa, só até domingo 19/12.

Eu vi passarinhos hoje. No Rio de Janeiro. Juro que vi. Warley (dirigindo), Cadu, Edison, Rosana, Ilana e Luciana (no palco); além do Luciano (viola, violão e guitarra). Eles estavam lá no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana - um espaço aconchegante, para 100 pessoas, poesia, passarinhos e curiosos, como eu. Todos mergulhamos nas palavras de Manoel de Barros vestidas do talento do grupo Tapetes Contadores de Histórias (os pássaros supra citados). Encantador. O espetáculo é MARAVILHOSO. E você ainda pode desfrutar da arte do encontro (pais e filhos, avós e netos, escritores, amigos). Foi isso que vivi hoje à tardinha no Rio de Janeiro: COMPARTILHARTE.
E se vc está em terras cariocas, depois de se esbaldar no sol de verão, passe por lá (CONFIRA AQUI OS DETALHES) pois só tem até amanhã (domingo,19/12). Depois, os passarinhos vão passear por aí e só voltam a voar juntos - pra gente ver - em 2011. Se eu fosse você, iria já!!! Hatuna Matata!!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Agualusa e Roedores de Livros em Brasília

A gente não sabia de nada. Foi a Denise Cantuária que mandou um recadinho no Facebook: - Não percam, queridos. O Agualusa vai estar em Brasília nessa quinta, 09/12!!! Pois é. A gente foi lá no Rayuella (um espaço cultural maravilhoso que mescla livraria, café, restaurante... tudo com muito bom gosto) encontrar o talentoso escritor angolano. Ele veio lançar o livro MILAGRÁRIO PESSOAL - que a gente trouxe para casa - e nós levamos de casa seu "infantil" O FILHO DO VENTO (ambos publicados pela Língua Geral e este último, com ilustrações de António Ole), um reconto de uma sensibilidade absurda que fala sobre o nascimento do amor, fruto do encontro do filho do vento com a mulher que criou as estrelas que ele adorava comer. Um aperitivo: "As estrelas brilham com suavidade porque são feitas de cinza morna. A cinza em que a menina mergulhou os dedos era de uma planta perfumada a que nós, os primeiros homens, chamamos !huim - e que gostamos de comer. As estrelas são perfumadas, mas só as girafas as conseguem provar, porque são animais muito altos. Arrancam as estrelas do céu e comem-nas. As girafas e os pássaros, claro".

Agualusa nos recebeu com um sorriso largo e com uma placidez de ourives. Deve ser por causa do trabalho delicado com que ele escolhe as palavras que compõem suas histórias. A noite seguiu na companhia dos amigos Amanda e Klecius. Só um detalhe destoou do clima perfeito daquele encontro: o Tino esqueceu a máquina fotográfica e os registros ficaram por conta da câmera do celular. Talvez tenha sido porque saímos de casa com o Filho do Vento para encontrar o seu criador. Pois que venham outros tantos encontros. Com ou sem máquina fotográfica. O encontro com amigos, com a boa palavra rende sempre um dia seguinte mais feliz. Hatuna Matata!!!