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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Ratinhos na BiblioToca

Nessa quarta brincamos de ciranda com direito a muitas musicas e com o tema Ratinhos.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Ouvimos e cirandamos ao som de “Rato” do grupo Palavra Cantada e mediamos leituras com os livros O NOIVO DA RATINHA (Lúcia Hiratsuka, Larousse Júnior), que é uma versão literária do mesmo conto popular que inspirou a canção; O SAPO E O ESTRANGEIRO (Max Velthuijs, Martins Fontes), amplificando uma conversa sobre as pessoas tão diferentes de nós e que encontramos aqui e ali. 

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Quando partimos para a leitura de NA BIBLIOTECA DA RUA DIREITA (Walter Lara, Abacatte) as crianças foram provocadas a encontrar um pequeno tesouro: achar nas paredes da nossa Sala de Leitura o desenho do mesmo ratinho do livro, porém, assinado pelo próprio autor. Para encerrar lemos SETE CAMUNDONGOS CEGOS (Ed Young, Martins Fontes).

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Nos divertimos bastante! Canções e livros. Temos aqui no Roedores de Livros. Vem!!!

terça-feira, 9 de abril de 2019

O Roedores de Livros também é um espaço de formação!

Hoje foi dia de conversa como nossa equipe de arte-educadores sobre a mediação de leitura na comunidade - os desafios, as conquistas, os descaminhos e descobertas do projeto nesses quase 13 anos de atividades!
#roedoresdelivros #mediaçãodeleitura #bibliotecacomunitaria

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sábado, 16 de março de 2019

Um bom livro ilustrado pode alcançar o olhar de leitores tão distintos quanto crianças e jovens.

Esse sábado um grupo de jovens passeava pelo Shopping Popular da Ceilândia observando o movimento do público e dos feirantes para um trabalho de sociologia da escola. Viram as portas abertas e subiram as escadas até nossa Bibliotoca.
Apresentamos o espaço, mostra-nos nosso acervo - que começa a ter também literatura juvenil - e ao final, convidamos para que, junto às crianças, participassem da mediação de leitura. O livro ilustrado é TAMBÉM PARA CRIANÇAS. E essa foto registra esse conceito. Crianças e jovens de olho na leitura de OS INVISÍVEIS (Tino Freitas e Renato Moriconi, Casa da Palavra). A conversa que se seguiu após a leitura, abordando o tema da invisibilidade social, também foi rica é pertinente a todos. 
Ficaram de voltar e trazer mais leitores. Que assim seja. Gostamos muito de visitas surpresa!!! Sejam bem-vindos!!!
#RoedoresdeLivros #mediacaodeLeitura #BibliotecaComunitáriaDF

sábado, 9 de março de 2019

Nosso público hoje tinha entre 3 e 5 anos!! Escolhemos livros especiais pra essa turminha!


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No começo, uma pequena conversa, ajuda a estabelecer um vínculo, confiança, interesse... daí começa a leitura e logo já estão coladas no mediador, descobrindo o jogo/interesse do olhar da personagem, entre outros caminhos da leitura... e assim (entre outros "jogos") se estabelece a semente da leitura. Por fim, independente da idade, estamos todos ali, de olhos no livro, em busca do presente que nos espera a cada virar de página! Foi assim nossa manhã, no Roedores de Livros. 


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Ana Paula lê O SAPO BOCARRÃO (Keith Faulkner, il. Jonathan Lambert, Cia das Letrinhas) e O LIVRO DE SURPRESAS DA NINOCA (Lucy Cousins, Ática). O primeiro escolhido por Ana e o segundo, pelas crianças. Desde cedo oferecemos a oportunidade de escolhas.


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Tino escolheu  “Presos” de Oliver Jeffers, Ed. Salamandra, onde o menino Felipe joga um tênis na árvore para tirar uma pipa e... foi uma diversão!A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado e área internaA imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sentadas

Um super presente a gente poder escolher. Semana que vem tem mais! \o/














quinta-feira, 3 de julho de 2014

No mesmo lugar diferente de sempre

Às vezes a gente pode usar do ambiente para dar um clima ainda melhor para a mediação de leitura. Foi o que fizemos na tarde dessa quinta, 03 de julho. Na sala onde fica o nosso tapete mágico, fechamos as cortinas, apagamos as luzes, fechamos a porta e apenas com a ajuda de uma lanterna fizemos a mediação de três livros em que a Lua era personagem importante no desenrolar da trama: Lua cheia (Antoine Guilloppe, Salamandra), Pappa, please get the moon for me (Eric Carle, Simon & Schuster) e Quando a lua tomou chá de sumiço (Maria Amália Camargo, il. May Shuravel, Caramelo).

A preparação do espaço é fundamental para uma mediação, claro. E como se comportar, ema vez que se está assistindo uma leitura, também é. Há que se estar atento a algumas ações que a gente foi combinando aos poucos com a garotada. Por exemplo, uma almofada para cada bumbum (e almofada não é passarinho para ficar voando pela sala), ficar sentado e atento (que é beeeeeeem diferente de deitado), comida e brinquedos ficam na ante-sala, etc e tal. Feito isso, o Roedores de Livros oferece um espaço muito agradável para quem está a fim de ouvir histórias.

Como já dissemos aqui, o espaço é bacana, mas vez em quando vale a pena deixá-lo de um jeitinho diferente. Naquele escurinho (que já havíamos experimentado outras vezes como quando lemos The game of light (Hervé Tullet, Phaidon) abrimos o primeiro livro (Lua Cheia), acendemos a lanterna e começamos a ler sob ouvidos - e olhares - atentos. Esse livro é todo em páginas pretas e brancas, alternadas, com as ilustrações em recorte onde o jogo de virar as páginas faz, por exemplo, o mesmo lobo aparecer com os olhos fechados num momento, e abertos, noutro. Fato percebido na hora pelas crianças. É preciso atenção para saber onde iluminar com a lanterna para deixar o jogo da leitura ainda mais bacana. E esse livro é um convite para experimentar diferentes leituras.

O livro do genial Eric Carle é um desbunde de possibilidades. O pai da personagem vai buscar a lua para presentear a filha. O autor se vale de muita criatividade no texto e brinca com o formato das páginas (surpreendentes formas) para contar uma ótima história que tem como fundo as fases da lua, deixando todo mundo de boca aberta com o que vem a seguir. A gente já sabia que para fazer essa leitura seria preciso a ajuda das crianças enquanto o mediador segurava a lanterna. Nunca é demais dizer, embora pareça óbvio: para uma boa mediação é preciso conhecer a história antes e estudar suas possibilidades de maior interação.



Por fim, o livro da Maria Amália Camargo com a May Shuravel. Texto delicioso para ser lido em voz alta, pleno em brincadeiras (fizemos uma farra com o tradicional trava-língua "casa suja chão sujo" - fale aí três vezes bem rápido em voz alta). Esse livrão, em capa-dura, e seu belo projeto gráfico (e, claro, as ilustrações bem sacadas da May retratanto uma Dona Lua passeando pelo céu) contam a improvável origem do eclipse. Difícil não imaginar as influências das mais loucas histórias de Sylvia Orthof. Muito legal. Ah, e a lanterna fez o jogo do pisca pisca das estrelas. :)

Enfim, temos a certeza de que lidos numa biblioteca, sob a luz do sol ou de uma lâmpada fluorescente, esses livros também fariam muito sucesso. Mas foi muito bacana dar essa cara nova ao nosso mesmo lugar diferente de sempre.

P.S. Antes de alguém vir dizer que estava tudo muito claro, pelas fotos que postamos aqui, é preciso dizer que para os clicks, abrimos a porta e deixamos entrar um pouquinho de luz, além de alguns malabarismos num programa desses básicos de fotografia digital para deixar tudo mais visível para quem passeia aqui no blog.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cadê? ... Achamos!!!

Essa semana chegou mais um livro super bacana na Bibliotoca: APENAS UM DIFERENTE - Você consegue encontrar? (Britta Teckentrup, tradução de Gilda Aquino, Brinque Book). Nele, duas quadras bem divertidas convidam os leitores para um desafio visual a cada dupla. E nossa turma se divertiu pacas nessa brincadeira de ler e encontrar o tal diferente. E quando a gente já estava se acostumando ao ritmo do livro, o final nos fez retomar toda a leitura. Super bacana. Adoramos!!! Um livro que fez a festa na bibliotoca do Roedores de Livros. 
CADÊ?
ACHAMOS!!!

sábado, 26 de abril de 2014

Apresentando novos livros na Bibliotoca!!!

Sempre que chegam livros novos à nossa Bibliotoca a gente faz o seguinte: (01) entrega para a Nil catalogar, (02) passamos (Nil ou Drica ou Celio ou Tino ou Ana Paula) um "pente fino" na história = lemos o livro e (03) a gente reúne a turma na sala de leitura e fala um pouco sobre cada exemplar.
Excepcionalmente acontece de a gente receber vááááááários livros num pequeno espaço de tempo e aí, a festa vira um festão. Foi assim nesse sábado, 26/04, quando Ana Paula chegou para a Mediação de Leitura carregada de livros (entre eles, o sensacional, jurássico e quase extinto O LIVRO DO REX, de Ivan Zigg, publicado pela Ediouro). A turma sentou-se atenta e, ora com o olhar, ora com as mãos, ora com a voz mesmo, um e outro e mais outro diziam: - Hoje eu vou levar um desses para casa!!!
Após as apresentações, o Tino escolheu dois livros para ler com as crianças. Em seguida, foi a hora da alegria: um momento de "degustação" das novas delícias (foto abaixo). Nossos pequenos roedores de livros se esbaldaram folheando o acervo novinho em folha. Resultado: quase a totalidade dos livros emprestados nesse sábado, vieram desse acervo.
Fazer desse encontro (entre os novos livros e os leitores) um momento de descoberta, é o grande "segredo" para renovar o interesse dos pequenos pelo acervo. Esse jogo pode ser feito também, claro, com livros que estão nas prateleiras e que há tempos não saem para encontrar um par de olhos curiosos. Cabe ao mediador "brincar" com essa descoberta ou redescoberta e movimentar o interesse da turma que frequenta a biblioteca. Aqui no Roedores de Livros é assim: todo mundo adora novidade. Seja ela uma estrutura mais bacana (nossa sala de leitura ganhou cortinas!!!) ou (principalmente) livros novos!!! E que tudo isso frutifique sempre!!!

A seguir, um pequeno slide com reações do pequeno Kauê enquanto vê Ana Paula apresentar os livros novos!!! IRRESISTÍVEL!!!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O gás do riso...

A primeira vez que lemos QUEM SOLTOU O PUM? (Cia das Letrinhas) no Roedores de Livros, a Ana Paula teve a ideia de primeiro ler o texto da Blandina Franco sem mostrar as ilustrações. Foi uma farra só. Em seguida, ela fez a leitura mostrando as ilustrações do Lollo, que denunciavam que o Pum, na verdade, era o cachorro da família. E aí, o mesmo livro, lido de formas diferentes, emocionou nossos leitores!!! Desde então, é um dos livro mais queridos da nossa bibliotoca!!!


Semana passada nosso acervo ficou mais rico com novos livros que o casal nos presenteou e, os três livros que tem o PUM como personagem, retornaram às nossas mediações.


Hoje, a Nil soltou o PUM mais uma vez na mediação de leitura aqui no Roedores de Livros. E aí, posso afirmar que, mesmo após messes em nossas estantes, essa obra continua com todo o gás!!! As fotos dizem tudo!!! Obrigado Blandina e Lollo. Nós, Roedores de Livros somos fãs dos seus livros. Uma hora dessas a gente traz vocês para soltar o que quisrem aqui em nossa bibliotoca!!!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Natal no Roedores de Livros!

Sábado passado, 21 de dezembro, foi a confraternização de Natal do Roedores de Livros, com direito a música, histórias, bolo e presentes. Aqui, formamos uma família que enlaça não só os que frequentam o espaço, mas também seus pais, tios e avós. Dá para ler na imagem acima a nossa felicidade em estarmos juntos (e loucos pra repartir o bolo... rsrsrs).


O ano de 2013 foi muito especial para nós. Por isso, além de lembrarmos o nascimento do Cristo, aproveitamos para agradecer tudo de bom que aconteceu. Mas ainda havia surpresas a caminho.
A Dayla ensaiou o "Jingle Bells" com as crianças e comandou a performance como uma maestrina. A Nil (nosso braço direito) também ajudou a organizar a festa. Foi beeeeeeeeem divertido.


Depois, o Tino - com o violão - lembrou outras canções natalinas.
Ana Paula chamou as crianças para combinar uma surpresa: os adultos também ganhariam presentes!!!


Mas não podia faltar a mediação de leitura. Os livros daquela manhã foram A Árvore; No te vayas e Um bicho estranho.

A Gabi, abriu a janela para estampar seu sorriso e o seu presente extra: a sacola personalizada para levar os livros pra lá e pra cá!!! E a gente também fica super feliz a cada novo leitor com uma sacola!!!
Depois do lanche, o Celio organizou a festa que foi distribuir os presentes. Mas a turma só abriu os pacotes (cheios de livros) depois que a gente se espremeu na sala para mostrar nossa árvore de natal, nossa felicidade e o desejo de que em 2014 possamos seguir juntos nessa prazerosa tarefa de conquistar novos leitores!!! Até lá!!!

Feliz Natal e um ótimo ano novo para todos!!!


domingo, 24 de novembro de 2013

Enrique, os monstros e os Roedores de Livros.

Sábado passado (23/11) foi mais um dia de leituras na bibliotoca do Roedores de Livros. Entre as leituras mediadas, Sylvia Orthof nos brindou com seu ótimo Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro (nova edição com ilustrações de Mariana Massarani, publicada pela Rovelle). Enquanto Ana Paula, Célio e seu Raul (pai do Guilherme - primeira geração de pequeninos Roedores de Livros) discutiam sobre as estantes novas (em breve nosso espaço estará mais supimpa ainda), eu (Tino) e as crianças seguimos com as leituras.
O último livro mediado naquela manhã foi ENRIQUE E OS MONSTROS (Beatriz Montero, il Ana Rocha, Aletria). A história, com uma sonoridade bem bacana para se ler em voz alta, brinca com os monstros que o Enrique não tem medo, mas que frequentam a sua casa.  As ilustrações são muito bacanas, feitas a partir de colagens. Colaboram com o ar lúdico do livro (um delicioso contraste com o tema do livro: Monstros). Ao final da leitura, uma surpresa: há uma página no livro que convida o leitor a recortar umas partes para construir seus monstros.

Como não dava pra fazer isso com um livro apenas, pois ali, na bibliotoca, tínhamos mais 14 leitores, corri para a xerox da feira e fiz cópias daquela página plus. Foi uma FARRA!!! A criançada que já tinha adorado o livro, vivenciou a construção do seu monstro pessoal a partir das imagens oferecidas na obra. Nossa sala ficou que era só cola, tesoura, e frases como "olha aqui o meu tá mais doido que o da..." e por aí vai. Por fim, fotografei esses seis aí de cima pra matar a curiosidade de vocês que passam aqui no blog.

Por fim, não resisti a postar a árvore de natal que encontrei na parede da nossa sala de leitura quando chegamos de manhã cedo. Claro que foi uma ideia da Dayla, realizada pelas crianças durante a semana... mas ela deve escrever sobre isso depois. Por enquanto, é só. Até breve! Hakuna Matata!!!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O tempo é uma bela invenção

Sábado 28 de Setembro, primavera. Certa vez li: “tempo é criação”, recado advindo de Lao Tsé. Nesse sábado lembrei-me disso e ri por dentro ao perceber o quanto nossa “criação” anda torta. É muita querência pra pouco tempo. rs


Brincar. Esse foi o primeiro impulso. E nosso maior brincante entrou em ação: o roedor Célio! Trouxe até desafio que fez miolo de menino esquentar mais do que de pão! Como você faria para atravessar um de cada vez: um punhado de milho, uma galinha e uma raposa, para o outro lado sem perder nenhum dos três?

Enquanto você matuta a resposta , vou te contando mais sobre esse sábado: depois de muito sapo invertido rs (yoga) com a permissão dos roedores mirins, compartilhei com eles um dos meus livros preciosamente predileto," A árvore vermelha", publicado pela editora SM, escrito pelo autor Shaun Tan.

A reação das crianças me foi bem curiosa. Este livro fala de sentimentos mais cinzas, mais azuis, mais pra dentro. Pensar sobre angústia, aflição, espera, frustração... Houve quem ficou desconcertado, como se fosse vergonhoso assumir pensar que se sente às vezes essas coisas...teve quem ficou introspectivo, mas com o olhar bem atento, se reconhecendo nas imagens, sentindo um pouco de conforto, quem sabe de consolo... e relatos se fizeram ouvir, desabafo de gente pequena que não vai “ser” quando crescer , porque já “são”.


Esse é um livro de frases curtas, profundas, de imagens com detalhes sutis e complexas, que nos fazem ganhar muito tempo lendo e apreciando suas páginas.

Depois de ouvir: -essa história é muito triste! (rs), fomos ao encontro de uma invenção de João Anzanello Carrascoza (texto) e Juliana Bollini (ilustração): o livro “Prendedor de Sonhos” editado pela Scipione, onde Zelito Traquitana, inventor de uma cidadezinha, que dava conta do recado e ainda sobrava tempo para atender os pedidos dos outros povoados, conseguiu sorrisos e risadas divertidas com suas invenções: o termômetro digital de azar, a máquina de fazer dever de casa, só pra citar algumas!


Aproveitamos essa leitura para começar a conhecer a *MACLI – Mostra de Arte Contemporânea em Literatura Infantil, conhecendo outro tipo de “livro”, o catalogo de arte! Pro nosso final feliz, Dona Zica não teve sorte com o índice de má sorte no ar: bolo de cenoura com calda de chocolate nos aqueceu o coração e deixamos encomendado a Zelito Traquitana: uma máquina para aprender a ser como ele: um ótimo criador de tempo!


domingo, 22 de setembro de 2013

Dias comuns também são dias de festa!

No Roedores, alguns dias são como dias de festa, mesmo quando não há um motivo especial a comemorar. Acontecem encontros maravilhosos, leituras inspiradoras e a gente volta pra casa feliz, feliz, feliz e não sabe bem o motivo. Pois foi assim no sábado, 14 de setembro. A foto acima destaca os livros que mediamos durante aquele encontro com as crianças. Não foi a primeira vez que APRENDENDO COM OS BICHOS - YOGA PARA CRIANÇAS (Joãocaré, WMF Martins Fontes) foi apresentado à turma. Na verdade, a Dayla tem introduzido a yoga aos poucos antes do inicio das leituras e esse livro tem sido nosso companheiro há algumas semanas.
Como o dia anterior tinha sido uma sexta-feira 13, nossa menina-prodígio trouxe O CASAMENTO DA BRUXA ONILDA (Enric Larreula e Roser Capdevila, Scipione) para a sala de leitura. O livro conta uma história criativa e divertida sobre os pretendentes a marido que passaram a cercar a bruxa - e os motivos pelos quais ela dizia não a todos! O texto apresenta personagens inusitados e algumas repetições que podem ser usados pelo mediador para "jogar" com as crianças durante a leitura, e fazer disso o motor para uma diversão tamanha!

O LEÃO PAPA DESENHOS (Beniamino Sidoti, il. Gianluca Foli, Pulo do Gato) traz um tema que, por si só, chama a atenção dos leitores: o animal de alimenta dos desenhos das crianças, e as crianças tinham que desenhar por obrigação para salvar a própria pele... pois vai que o leão, com fome, come uma criancinha e passa a gostar mais desse novo menu... Enfim, a turma seguiu atenta ao desenrolar da história.
Por fim, escolhemos um livro sem texto para encerrar as mediações: TEM LUGAR PARA TODOS (Massimo Caccia, Pequena Zahar). Bem, não vou contar a história e estragar as surpresas. Mas a gente se divertiu paca identificando a bicharada e algumas pegadinhas visuais. O traço singular do autor e as leituras que suas ilustrações oferecem nos permitiram ficar em suas páginas por uns bons 10 a 15 minutos. Tiradas divertidas da garotada, a percepção na mudança da paisagem e um detalhe pequenino no final, plenamente percebido por nossos leitores foram alguns destaques durante a mediação desse livro recomendadíssimo!!!
Deixei para o final do post o relato da visita do querido Jardesson (na foto acima, da esquerda para a direita, Celio, Dayla, Jardesson, Ana Paula e Tino). O cara - que era um menino esperto, espoleta e muito querido por nós (quando o projeto acontecia na Pró Gente e na Creche Comunitária da Criança) agora é um rapaz lindo, inteligente e com o olhar cuidadoso de quem observa o mundo para dar o próximo passo. Nosso menino cresceu. Está maior do que a gente. E - imaginem - que delícia é ver o afeto que semeamos no passado frutificar assim. Jardesson chegou cedo, conversou conosco, assistiu às mediações, falou da vida e esperamos, quem sabe, seguirmos juntos semeando leitores. Acho que o seu brilho, certamente, iluminou nossas leituras nesse dia em que uma visita, bons livros e uma criançada atenta e divertida transformou um dia comum num dia de festa! Foi muito bom!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Duas lendas e um clássico na Bibliotoca!

Nesse sábado, 31/08, fizemos a leitura de três livros que provocaram, de formas distintas, nossos pequenos leitores. O primeiro livro foi NAIÁ (Leca, Editora Zagodoni). Partindo de uma proposta de fazer uma edição/matriz artesanal (fora a impressão), a autora fez as ilustrações e textos a partir de recortes, colagens, e manuscritos. O que pode causar estranhamento, numa leitura rápida, transforma-se em uma bela leitura, em que, sem ser explícita (e nós gostamos muito disso) a autora conta a lenda amazônica da vitória-régia. Mas esse é apenas o mete para falar sobre como pode ser o dia a dia de uma menina indígena. Algumas crianças já conheciam a lenda e lembraram de imediato ao final da leitura. As que não conheciam também desfrutaram do livro e suas belezas. Acredito que esse fazer artesanal também aproximou os pequenos do desejo de criar uma história. Mas não era para isso que estávamos ali. Então, passamos para a próxima leitura.
A PRINCESA E O DRAGÃO (Sonia Alins, Escala Educacional) conta numa linguagem direta a lenda de São Jorge da Capadócia. Por um lado, as meninas se envolviam com o fato de as donzelas serem devoradas pelo dragão. Do outro, os meninos queriam ver onde daria a valentia do cavaleiro. A leitura mexeu provocou esse vai e vem de interesses, mas ao final ficamos com a sensação que todos gostaram da história. Destaque para as ilustrações e o projeto gráfico com cores prateadas sobre vermelhos e pretos. Como na lenda tradicional, o cavaleiro e o dragão não foram parar na lua, mas - ao contrário do link que as crianças fizeram com a lenda original na leitura anterior - aqui o link foi apenas com a novela das nove que estava no ar até poucos meses. Achavam até que o nome do cavaleiro seria o do protagonista global! Bem, nem sempre a coisa acontece como a gente quer.
Por fim, a leitura de A NOVA ROUPA DO IMPERADOR (Andersen, com tradução de Francis Henrik Aubert, ilustrações de John A. Rowe, Cosac Naify). A gente às vezes peca por não mostrar alguns clássicos por acreditar que as crianças já conhecem pois, ora, são clássicos. Vez em quando, como nessa ocasião, ficamos com aquela sensação de que nada sabemos, que num projeto como esse é melhor não termos certeza alguma de nada e oferecer de tudo. Nenhuma das crianças conhecia essa história do Andersen e foram achando I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L o cara ficando nu em meio à multidão. Eles mesmos, leitores, ali, envergonhados com a situação. Ao longo da leitura, algumas ilustrações com o rei de bumbum à mostra arrancou risos, mas a hora em que, em meio ao cortejo, uma criança diz o óbvio (o rei está nu), eles festejaram como a entender que somente uma criança poderia dar um jeito naquele estranho mundo de adultos. Foi demais! Essa edição tem ilustrações incríveis e o jogo do esconde e mostra ficou muito mais gostoso.

E assim, termino esse relato das leituras feitas naquela manhã. Em breve, aqui mesmo no blog, mais relatos das mediações! Até breve! Hakuna Matata!!!