A seguir, dicas de alguns livros que matém aceso o encanto folclórico do Saci. Todos encontram-se a venda em livrarias virtuais ou numa boa loja na cidade. Divirtam-se.
O SACI. Monteiro Lobato. Brasiliense.Pedrinho, naqueles tempos, costumava passar as férias no Sítio do Picapau Amarelo. Há muito era perseguido por uma idéia: caçar no Capoeirão dos Tucanos, a mata virgem do sítio. Dona Benta arrola mil razões para dissuadí-lo, em vão. Mas quando aventa a possibilidade de ele encontrar um saci, a coisa muda de figura... O que era medo se transforma em curiosidade, e Pedrinho vai à procura desses estranhos seres.
PERERÊÊÊÊ, POROÓÓÓÓ. Lenice Gomes. DCL.
Nesse livro, todo em prosa-poética, as personagens Raul e Diva sempre ouviram histórias de Saci, mas nunca viram um. Até que um dia eles se depararam com três de uma vez só e tentam espantar o medo propondo adivinhas aos sacis. Ambos se divertem muito com toda a história e concluem que é impossível não acreditar em sacis.
A RISADA DO SACI. Regina Chamlian. Ática.Imagine um menino que mora em um prédio de apartamento, no meio de um centro urbano, um belo dia conhecer um ...saci! Ele mesmo, pretinho e de uma perna só, pulando e aprontando brejeirices com toda gente. Pois um dia o travesso se mete no caminho de André enquanto ele brinca de bola no estacionamento doa prédio. O que o garoto não pode imaginar é que, por causa dessa amizade, terá de enfrentar até uma bruxa impiedosa." A risada do saci" é um livro perfeito para as crianças conhecerem o personagem mais famoso do folclore brasileiro, através de uma história que foge do lugar comum de sempre. Não à toa, recebeu dois importantes prêmios: o de
Autor Revelação, da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, de São Paulo, e o
Prêmio Jabuti de Ilustração de 1996. (Resenha de
Miriam Scavonne)
O CASO DO SACI. Nelson Cruz. Cosac Naify.Embora misture o boneco italiano de madeira Pinóquio e o duende de uma perna só, o famoso saci, este é um episódio de cores muito brasileiras. Tudo se passa no bairro do Ipê, de casas simples no alto de um morro, de onde se avistam os muitos arranha-céus da cidade, repletos de antenas. Manfredinho e sua irmã, Andrea, estão convencidos da culpa do saci pelo desaparecimento do dinheiro de seu pai, Zé Preto, e também de seu boneco de estimação, Pinóquio. As crianças ignoram que seu pai sofre ameaças dos malandros do bairro, Jorge Gato e João Raposo, que o extorquem em troca de segurança, mas assim mesmo resolvem consertar a situação. E encontram uma solução fantástica ao fazerem reviver os poderosos mitos infantis.
DEZ SACIZINHOS. Tatiana Belinky. Paulinas.Eram, então, dez sacizinhos de barrete vermelho, pitando cachimbo. É assim que toda gente conhece os danados dez, um punhado pulando em uma perna só e que deram para pular agora no tangolomango.Tatiana Belinky reinventa a brincadeira tradicional, uma lengalenga de contar para trás... até restar nenhum! Mas seria este mesmo o fim dos pestes? Creio não: a qualquer hora, pode-se recomeçar o mimo: aqui tem poesia para os pequenos. O final do livro é uma alegria de palmas e... pés, é claro!
MEU LIVRO DE FOLCLORE. Ricardo Azevedo. Ática.Publicação considerada
altamente recomendável para a criança pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), onde o autor pinçou contos, adivinhas, ditados, trava-línguas, parlendas, trovas, fazendo um autêntico painel de nossa cultura.
E aí, queridos amigos Roedores de Livros... participaram do McDia Feliz? Nós fizemos a nossa parte com uma apresentação musical, oficina de Barangandão (sempre um sucesso) e - o principal - muitas histórias para a garotada no McDonalds do Guará. Foi uma tarde num ambiente diferente - os roedores saíram da biblioteca - repleto de crianças e pais curiosos com o nosso trabalho. Saíram de lá felizes com o que encontraram... nós, com o que deixamos com eles.
Em cima e embaixo a Juliana soltando a voz - é incrível como os carros de som dos políticos não deram trégua - para uma criançada que se renovava a cada set... uma delícia de carinho. Ah, não podemos esquecer que a Ju fez aniversário na sexta (25) e aproveitamos a garotada que cantava a plenos pulmões (a loja ganhou mais humanidade) e os aplausos dos pais e avós para cantarmos os parabéns. Vida longa a nossa roedora contadora de histórias!!! Doramo ôcê, uai!!!
Ao final, exaustos, felizes e prontos para a próxima aventura, pedimos ao Klecius para fazer esta foto (Ju, Ana Paula, Tino, Ceci e Amanda). Esperamos, do fundo do coração, que as crianças da ABRACE consigam concluir em breve o seu hospital. Com certeza, uns três tijolinhos são dos roedores. Estamos a disposição para muito mais. Até a próxima!!!
