segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Mais Brinquedos Populares na Fnac

Aqui, fotos da oficina de Barangandão... tudo muito colorido... barbante, papel crepon, jornal e fita adesiva fazendo a alegria da garotada... o melhor era depois de tudo, encontrar a turma brincando nos corredores do shopping!!! Delícia!!!
Outro dia bem festivo foi o do Rói-Rói, ou Matraca, ou... enfim... as crianças adoraram dscobrir os sons adormecidos naquele brinquedinho que fizeram com cola, papelão, papéis coloridos, barbante, breu e madeira... foi uma zoeira só.
Na foto abaixo, sorrisos de rói rói!!! Abraços, garotada!!!

Cinco Marias na Fnac...

Queridos amigos... durante esta semana publicaremos algumas fotos das oficinas na Fnac. Em janeiro e fevereiro fizemos 16 atividades com as crianças, priorizando a confecção de brinquedos populares. Fizemos grandes pequenos amigos. Esperamos que todos tenham aproveitado o máximo. Nós aproveitamos!
Deixamos aqui um abraço à equipe da Fnac que nos atendeu tão prontamente. Nossa queridíssima Ana Rita e à Dani. Meninas... não esqueceremos dos cafés e dos sorrisos. Risos, risos, risos... Aguardamos novos convites.
Começamos com uma sessão de fotos das Cinco Marias... foi concorridíssimo! Papais e mamães queriam apresentar as crianças a brincadeira da infância quase esquecida!!! Depois de fazer o brinquedo, o melhor: ensinar a brincar!!!
Nisso, a Vilma tomou conta do palco da Fnac, fez uma roda com as crianças e todos voltamos um pouco no tempo em que videogame e televisão ainda não dominavam o lazer das crianças!!! Adoramos!!!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Tapetes Contadores de Histórias em Brasília

Queridos amigos Roedores de Livros... domingo passado (04/02) saí com meu príncipe sapo e fomos assistir ao último dia dos Tapetes Contadores de Histórias... Programa obrigatório para quem gosta de ouvir e contar... o grupo é maravilhoso e em 2006 tive o prazer de fazer um curso com eles (a foto acima foi tirada na ocasião, onde estou ao lado maravilhosa Rosana Reátegui, que neste ano não pode vir pois estava no Peru, confeccionando novos tapetes – OBA!!!). Como não poderia ser diferente, naquele dia encontramos velhos conhecidos e fizemos novos amigos, amantes desta arte milenar das maravilhas. Voltando aos Tapetes, na apresentação fomos brindados com as histórias NUNCA TÁ CONTENTE e PAULAUTTE, O HIPOPÓTAMO (contadas magistralmente pelo Cadu, Carlos Eduardo), JOJÔ, A VACA (contada por Helena Contente) e O COELHO, A BALEIA E O ELEFANTE (contada pela simpaticíssima Andréa Pinheiro). Não percam a próxima oportunidade. P.S. E mesmo que vocês ofereçam um jantar para 100 pessoas às 9 da noite, chegue cedo para conseguir os convites!!! Vale a pena atrasar o jantar. E você ainda pode oferecer boas histórias aos seus convidados.l

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Logo no início...

Maurenílson é um cara surpreendente... primeiro: somos fã dele desde antes dos roedores, quando já acompanhávamos seus desenhos no SUPER! Segundo: respondeu quase de pronto a nossa primeira investida para uma ilustração exclusiva que transformei num boneco. Terceiro: a gente nunca se viu, mas somos "amigos" de longa data ( e ele ainda é cearense como o Tino). Vamos ficar por aqui e falar sobre o que interessa: ele anda trabalhando na nossa logomarca... e quando o jornal dá uma folga para ele (cerca de 30 minutos por semana!!!) ele investe nos Roedores... e aqui, um esboço do que ele anda aprontando... Acima, idéias...
Nesta segunda imagem, ele mandou uma versão trash do Tino: Um gordinho simpático só que com três olhos (o Tino tem quatro desde os seis anos...).
Aqui, ele foi mais gentil e colocou um livro aberto e "dois" roedores... vejam só o que dá 30 minutos por semana... imagine o que vai acontecer até o fim do ano (prazo que a gente deu para ele fazer a logo senão tomamos o dinheiro de volta... hehehehe).
Beijos, Mau Mau... Tá tudo LINDO... esperamos sua presença qualquer dia desses.

Jô Oliveira, Café na Fnac e Ecoline na UnB

Quando cheguei ontem na Fnac para mais uma tarde de oficinas com as crianças tive a grata surpresa de encontar o Jô Oliveira na sessão de livros de Arte. Jô é pessoa querida em meu coração desde os tempos da faculdade (Artes Plásticas na UnB) quando nos conhecemos - eu aluna e ele MESTRE. Ontem, enquanto tomava um café (com espuma de leite) com o Tino, eu tentava lembrar onde estavam aqueles desenhos feitos com Ecoline naqueles idos 1994... Achei!!! E aqui estou, saudosa dos longos cabelos e - principalmente - do meu macacão azul de brim... emprestei para uma amiga que se esqueceu de devolver... êita nóis... faz tempo!!! Mas aqui está a primeira ilustração... para registar mais este encontro com nosso gigante nas artes do desenho, Jô Oliveira. Aguardem nosso mestre em aventuras cordelistas!!! Hatuna matata!!!

Roedores em reportagem no Hoje em Dia

Olá Pessoal... abaixo texto integral da reportagem da Cristina Fausta sobre os Roedores de Livros publicada no último domingo no suplemento CADERNO BRASÍLIA do jornal HOJE EM DIA. Obrigada, Cristina, Debrot e toda a equipe pelo reconhecimento. Esperamos frutificar motivos para mais reportagens. Abraços mirins.

Um voluntariado de humanismo

Cristina Fausta
Repórter

Lucas e Beatriz Gameiro Borges são irmãos. Ambos participaram das oficinas de contação de histórias realizadas pelo grupo Roedores de Livros, na Biblioteca Comunitária T-Bone, na 712/713 Norte, durante o ano de 2006. Os ganhos foram salutares, segundo explica a estudante de psicologia e mãe das crianças, Márcia Gameiro. «O vocabulário do Lucas melhorou consideravelmente e a Bia, que é a filha única, aprendeu a dividir a atenção e os brinquedos», comenta Márcia Gameiro. «Fiz dois amigos», comemora Bia, com apenas três anos de idade. Mas para a mãe, o principal ganho foi a convivência com as crianças vindas de comunidades carentes e de instituições sociais. «Foi muito bom para eles conviverem com outras realidades, essa integração é importante», acredita.

Agora, Lucas e Bia devem fazer o caminho inverso. É que os Roedores de Livros decidiram enfatizar o principal objetivo do projeto que é o de trabalhar com crianças carentes. Por este motivo, o projeto está de mudança para a ONG Pró-gente, na Ceilândia. A instituição tem mais de 30 anos de atividades junto à comunidade e é inscrita na Associação Brasileira das Organizações não Governamentais (ABONG). «Queremos estar perto das crianças mais carentes que, pelas dificuldades, terão uma oportunidade, talvez única, de um contato feliz com o universo da literatura», comenta o responsável pela parte musical do evento, Tino Freitas.

Os Roedores de Livros surgiram quando a artista plástica Ana Paula Bernardes recebeu um convite para desenvolver um trabalho com crianças aos sábados na Biblioteca T-Bone. Era o momento de sacar da gaveta um antigo sonho que tinha formato de projeto. «Nosso trabalho é despertar na criança o prazer de ler através da contação de histórias, da arte e da música», explica Ana Paula. Para reunir os três itens em um único encontro, os roedores dividem o trabalho em cinco momentos: contação de histórias, momento da leitura, no qual as crianças têm acesso a um baú de livros, oficina de artes, onde são confeccionados brinquedos populares (origami, traca-traca, rói-rói e outros) relacionados ao tema do dia e, para finalizar, cantigas de roda. Fazer um encontro temático é uma estratégia para aguçar a criatividade das crianças. «Depois da contação de histórias, na oficina de arte, eles estão com a imaginação a mil», explica a contadora de histórias, Juliana Maria. Vários momentos marcaram o trabalho dos roedores em 2006. O grupo relembra algumas das histórias que mais mexeram com a crianças. Entre elas, estão os contos africanos e a história do saci. «Quando contei que a presença do saci vem acompanhada de um vento fomos agraciados com um forte brisa que adentrou a biblioteca, foi fantástico. Quanto à história da África, acho que houve uma identificação cultural», relembra Juliana Maria.

Alterações e patrocínio

O trabalho dos Roedores de Livros na Ceilândia terá algumas mudanças. A comunidade do Plano Piloto, que costumava participar das oficinas só terão oportunidade de estar com o grupo de 15 em 15 dias, isso porque haverá uma turma fixa de crianças da Ceilândia que será avaliada ao longo do ano. As atividades estão marcadas para começar em março, mas há uma só questão pendente: o patrocínio.Os Roedores pretendem montar uma biblioteca para a comunidade envolvida com a Pró-gente. Também precisam de recursos para manter o lanche, o transporte das crianças e adquirir material para oficinas de artes (papel, tintas, lápis de cor, pincéis, lápis de cor). O grupo já encaminhou o projeto para algumas instituições que apoiam projetos culturais, mas não obteve respostas. A professora do Departamento de Teoria Literária da UnB, Elza Pérez, parabeniza o grupo pela iniciativa e resume o pensamento do teórico francês Bachelard para ressaltar a importância do trabalho dos Roedores de Livros. «A literatura e a arte permitem a humanização do indivíduo. Isso é fundamental para o mundo. É fundamental para desconstruir e construir valores, normas e comportamentos sociais. Desenvolve o espírito crítico e, por sua vez, a percepção política, social e participativa», e complementa: «Precisamos formar melhores professores para que trabalhos como este possam ser desenvolvidos nas escolas», finaliza. Vale ressaltar, que este é um trabalho voluntário cuja eficácia já foi conferida pela comunidade brasiliense.

O grupo aceita doações de livros infantis e de material de artes. A quem puder ajudar, seguem algumas sugestões de livros: Contos de Fadas dos Irmãos Grimm, de Perruat, contos de Andersen, livros de Monteiro Lobato, Ana Maria Machado e Ruth Rocha. As doações podem ser deixadas na SCLN 302, Bloco E loja 7, em horário comercial. Para conhecer melhor o trabalho do grupo acesse: http//roedoresdelivros.blogspot.com ou ligue: (61) 8119 2907.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Nelson Cruz presenteia os Roedores de Livros

Queridos amigos... estamos aos poucos atualizando as novidades para vocês.. e são muitas!!! Mas vamos assim, aos pouquinhos... Em janeiro recebemos algumas ilustrações maravilhosas e entre elas esta brasileiríssima Cinderela que o Nelson Cruz nos enviou. Ele rabiscou palavras de apoio e falou sobre a ilustração acima: "(...) fiz para uma exposição na Mostra Internacional de ilustradores de Sármede, na Itália. O tema é a Cinderela e fiz a Cinderela brasileira".
Nelson é mineiro de Belo Horizonte e ilustra livros há mais de 15 anos. Já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, entre eles o prêmio Jabuti, em 2001, pelas ilustrações no livro Chica e João. Foi também indicado pela FNLIJ ao prêmio Hans Christian Andersen de ilustração em 2002 e para a lista de honra da IBBY com o livro Conto de escola, de Machado de Assis, em 2004. Difícil fazer uma seleção dos livros do Nelson que nós gostamos, mas vamos lá: Mateus (genial livro-imagem relançado pela Scipione), Dia de Chuva (uma ótima história da Ana Maria Machado) e o Murucututu (história do Marcos Bagno) . Ah, o Tino ainda lembra de um livro muito legal: No Longe das Gerais. Espero que vocês tenham gostado do presente. Nós adoramos!!! Ao Nelson, nosso eterno MUITO OBRIGADO!!! Nós, crianças, estamos sempre encantadas com suas ilustrações. Abraços mirins.

SUPER BLOG sobre Música Infantil Brasileira

Gente... há algum tempo, quando fomos entrevistados pela TV RBI o Tino (meu sapo desencantado) citou a coleção TABA e as dificuldades em encontrá-la nos dias de hoje... a necessidade de uma reedição em Livro CD... enfim... estamos meio que loucos por aqui com o Blog da Cláudia, que descobrimos recentemente. Chama-se CANTOS E ENCANTOS e vale a sua visita!!!
No Blog ela disponibiliza sua espetacular coleção de discos infantis... é impressionante... tem fotos, som, histórias... enfim!!! Parabéns, Cláudia, pela iniciativa. Os Roedores agradecem!!!
A TABA foi lançada em 1982 pela Abril Cultural, em fascículos acompanhados de discos, com histórias genuinamente brasileiras e produzidas especialmente para a coleção. Foi vendido em bancas, tinha um ótimo apelo visual e vários pontos positivos, como formato, preço compatível, brindes e histórias inéditas, além de interpretação musical por cantores nacionais bastante conhecidos e conceituados.
Participaram da Coleção autores conceituais como Ruth Rocha, Joel Rufino dos Santos, Ana Maria Machado e Sylvia Orthof, além de ilustradores do naipe de Walter Ono, Alcy e Michele. Outra coisa maravilhosa da TABA e que - de certa forma - tem a ver com o que fazemos nos Roedores de Livros, foi a inserção da música brasileira dentro da historinha... Ouvíamos canções com Caetano, Nara Leão, Tom Zé, Gal Costa... Isto foi - e é - genial!!! Música e literatura. Tudo a ver!!! Saudades da TABA!!! Deveria ser reeditada. Hatuna Matata!

P.S. Copiamos algumas imagens da coleção, postados inicialmente no Blog Cantos e Encantos.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Receita do Melhor e do Pior *


Ele gostava de escrever histórias. Preferia as fábulas. É dele a popular “A raposa e as uvas”. Grego, foi escravizado em Roma. Na terra dos Césares, comandava a cozinha de um senhor rico, dono de enorme prestígio. Um dia, o poderoso lhe ordenou:
- Vou receber a elite política, econômica e intelectual do país. Faça um jantar com o que há de melhor. Escolha especiarias, carnes, frutas e verduras sem preocupação com gastos. O importante é a excelência.
Os convidados chegaram. Depois dos aperitivos, sentaram-se à mesa. O cardápio surpreendeu. Entrada: língua. Prato principal: língua. Sobremesa: língua.
Indignado, o mandachuva cobrou explicação do subalterno. Esopo explicou:
- O senhor pediu o melhor. O que pode superar a língua? Com ela, fazemos discursos, aprendemos filosofia, conquistamos parceiros, ganhamos promoções, cantamos louvores, conversamos com Deus.
- Pois agora providencie outro banquete, mas com o que há de pior.
Esopo repetiu o cardápio e a explicação: - Com a língua, é possível caluniar, insultar, mentir, prejudicar a si e ao outro. A língua constrói e destrói mundos.

* Publicado na coluna Dicas de Português por Dad Squarisi (Correio Braziliense, 31/12/2006).
A imagem acima é uma referência a Esopo, que teria vivido no século VI a.C. Todas as referências a ele são discutíveis pois se trata mais de um personagem lendário do que histórico. A única certeza é que as fábulas que lhe são atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falera, em 325 a.C. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilônia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa. Entretanto, lhe foi atribuído um conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas. Suas fábulas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos, que refletem um caráter realista e irônico.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Fotos das oficinas em janeiro na Fnac

Olá amigos... estamos de volta ao blog depois de duas semanas ausentes por motivos pertinentes aos Roedores: vamos contando as novidades - e são muitas - ao longo desta semana. Novas parcerias, presentes de ilustradores, reportagens, novos livros no nosso acervo e não posso deixar de contar sobre o domingo delicioso que passamos - eu e o Tino - ao lado de velhos amigos, novos amigos e Tapetes Contadores de Histórias... mas isso fica para breve. Por enquanto, vou postando algumas fotos das nossas oficinas de Janeiro na Fnac ... lembrando que ainda oferecemos novas oficinas durante esta semana, a partir das 16h30. Confira a programação no site da Fnac. No mais, curtam a garotada fazendo arte com os Roedores de Livros na Fnac Brasília. Até!!!